domingo, 30 de janeiro de 2011

Eu sou assim com você

e querer te abraçar com todas as minhas pernas
e desejar te beijar com meus olhos
e querer te morder com minhas unhas
teu pulso no meu pescoço
e minhas mãos nos eu cabelo!
nossas mãos para o céu
tão nublado quanto a parede do teu quarte...

e querer...
muito!

fazer um tudo e mostrar só metade
falar do teu sorriso e esconder a verdade...

e esconder...
muito!

não posso falar tanto
nem perguntar tanto
mas eu sei das tuas mãos
nas minhas costas desenhada pelo teu dedo
que guardam duas coisas
uma verdade
e um medo.

e deixa rolar
assim!

Camila Barros

sábado, 29 de janeiro de 2011

Opostos

aqui se faz; aqui se paga
ou você tem tudo

ou tem nada...
ou é sim, ou é não

é papel seco
ou cheio de insperação...


é pedra, talvez pau

ou faz parte do bem

ou faz parte do mal...

é inocente
ou um perigo

ou fere com o ferro

ou será ferido


Camila Barros

Flores deixam pássaros “excitados”

Sem grandes polêmicas hoje, ok? Essa é bonitinha: conforme o verão vai chegando, a visão das flores (no caso, cardos) desabrochando aumenta os níveis de testosterona dos pássaros (no caso, pintassilgos). É como se fosse um aviso de que chegou a hora de copular. Quem conta é o pesquisador Thomas Luloff, da Universidade de Ontário, no Canadá. Segundo ele, o desabrochar das flores sinaliza para as aves que as sementes com as quais eles gostam de alimentar os filhotes vão estar abundantes em breve. Então, com a testosterona em alta, é hora de cruzar. Esse comportamento foi observado tanto no habitat natural dos pássaros quanto em laboratório – nesse último cenário, ao verem os cardos desabrochando, os pintassilgos machos sofreram mudanças psicológicas que indicam que eles recebem a mensagem de “vá se reproduzir agora” da combinação do calorzinho do verão com as flores.


(Vi lá na Wired. A foto é do Flickr/RunnerJenny.)
font: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/flores-deixam-passaros-excitados/

Pensar



São lembranças que ela não faz questão de apagar

Minutos que ela não faz questão de passar

E assim, na liberdade do pensamento dela

Ela pensa sem pesar a consciência (talvez)

Eu vejo tudo passando

Mas tais lembranças que me afogam

Me matam aos poucos


Camila Barros

sábado, 1 de janeiro de 2011