Nas vértebras da minha poesia
Eu levo as rédeas do descontrole
Eu lavo as peças desse controle
Eu destruo toda forma de poder...
Nas vértebras da minha poesia
Eu deixo toda secreção sentimental;
Toda lagrima que nunca caiu;
Toda palavra que nunca fugiu...
Nas vértebras, e somente nelas
Eu rasgo meu pacote de tentativas de fuga
Para consumir os pedaços que restam;
As tentativas que ainda prestam
E a coragem que sempre passou por mim...
Nas vértebras da minha poesia
Eu carrego esse tudo de tudo
Inclusive as vértebras exaustas
As dores que se instalam sem pedir
E a vontade de continuar
Nas tuas vértebras
Camila Barros
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