segunda-feira, 25 de abril de 2011

De repente pele

Rente a pele
Que nela
Existem milhões de flores abertas
Rente a pele
Que nela
Existem milhares de estruturas
Ah, como carregamos gravuras
Ah, como é bom desenhar!

Rente a pele
Que nela
Existem milhares de você
Rente a pele
Que nela
Existem castelos de glacê
Ah, como temos o elo
Ah, como temos tanta pele!

Rente a ela
Que nela
Existem multidões de sóis
Rente a ela
Que nela
Existem pedaços de fogo
Ah, como temos cama
Ah, como temos chama!

Mas nada bastaria
Rente a nada
Que nada restaria
Se eu estivesse rente a ela


Camila Barros

Nenhum comentário:

Postar um comentário