Nas
vértebras da minha poesia
Eu levo
as rédeas do descontrole
Eu lavo
as peças desse controle
Eu
destruo toda forma de poder.
Nas
vértebras da minha poesia
Eu deixo
toda secreção sentimental
Toda
lagrima que nunca caiu;
Toda
palavra que nunca fugiu!
Nas
vértebras, e somente nelas
Eu rasgo
meu pacote de tentativas de fuga
Para
consumir os pedaços que restam;
As
tentativas que ainda prestam
E a
coragem que sempre passou por mim.
Nas
vértebras da minha poesia
Eu
carrego esse tudo de tudo
Inclusive
as vértebras exaustas
As dores
que se instalam sem pedir
E a
vontade de continuar
Nas tuas
vértebras
Camila
Barros
feito em 07/11/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário